Os que vão, os que estão indo,
Os que estão indo pelo direito de ir,
Os que estão indo pelo dever de ir,
Os que estão indo pelo direito de existir,
Os que estão indo pelo direito a vida,
Mais que isto, ela representa a própria vida,
Vida no simbolismo no simbolado,
Nas linhas dos sulcos das vertentes
Das águas que jorram nas suas linhas,
Aqueles que nas retinas, na linha do horizonte prateado de
azul e branco,
Aqueles que vão perseguindo a linha prateada que nunca
chega.
Os que estão indo pelas linhas sinuosas,
No brilhar das luzes mais nunca chegam,
Ficando no chão frio,
Tendo como uma marca somente uma cruz cheia de flores.
Aqueles que no quadrado de uma janela, um quadrado de uma
janela que nenhum pintor neste mundo de Deus é capaz de esculpir.
Uma janela que o quadrado nem sempre é o mesmo,
Mas é o mesmo no quadrado da janela.
Ser bela, ser ela, quem sou eu?
Agur
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