segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Será que o mundo mudou? Se mudou onde mudou. Os piratas e os corsários, mais corsários que piratas. Corsários estes patrocinados ou financiados por ingleses, portugueses, espanhóis e outros. Para saquear, roubar, matando inocentes por grandes espaços de tempo na América do Sul e Central, levando para a Europa a moeda da época, ouro diamante e outros bens de capitais, que navegava nas caravelas por mares e oceanos neste mundo afora.

Hoje as moedas são outras, papel somente que continuam navegando pelos computadores, ou mais específico na internet, no sentido inverso, não mais daqui pra lá, mas de lá pra cá, destino paraísos fiscais.

Com a falência do comunismo, a nova ordem econômica denominada pelo jargão globalização, regida pela democracia e capitalismo totalitário, tornou-se a sinfonia onde a orquestra é regida nas ondas dos paraísos fiscais, onde o maestro e sua batuta é o capital.

Agur

O rio esta para o mar,

Assim como o mar esta para o Rio,

Assim como a vida esta para a vida.

Agur

Entre a paternidade e a maternidade, que o menos e o mais é igual a mais,

Entre o calor e o frio, que o menos e o mais é igual a mais,

Entre a chuva e o sol, que o menos é igual a mais.

Na terra das palmeiras, nasceu uma flor

Oriunda de um Pinheiro e mais uma flor,

Que é igual a outra flor por nome Rosana.

Agur

Eu sou o homem de quatro amores,

são só quatro, mas em cada quatro,

são muitos quatros

em cada um, mil amores.

Em cada quatro um quadrado que corresponde a mil amores.



Agur




No tempo e no espaço o amor acontece,

No espaço da praça a verdade é o amor,

No quadrilátero das palmeiras, o amor acontece,

No coreto e no chafariz, na igreja da Matriz, o amor acontece,

No vento o perfume das flores dos seus jardins, o amor acontece,

No centenário, que o espaço é o presente, o amor acontece,

No Santa Amália, que santo mesmo é o amor, o amor acontece

No Grego, que não é o grego de Eros, o amor acontece,

No Madruga, que quem cedo madruga Deus ajuda, o amor acontece,

Na Chácara da Hera, nos tempos românticos de Dona Eufrásia

No amor pelo Conde De e no burrinho cuidado à biscoito, o amor acontece

Nos que chegam, nos que vão, que lugar, que paraíso é este

É simplesmente uma cidade pelo doce nome Vassouras.

Agur

Os que vão, os que estão indo,

Os que estão indo pelo direito de ir,

Os que estão indo pelo dever de ir,

Os que estão indo pelo direito de existir,

Os que estão indo pelo direito a vida,

Mais que isto, ela representa a própria vida,

Vida no simbolismo no simbolado,

Nas linhas dos sulcos das vertentes

Das águas que jorram nas suas linhas,

Aqueles que nas retinas, na linha do horizonte prateado de azul e branco,

Aqueles que vão perseguindo a linha prateada que nunca chega.

Os que estão indo pelas linhas sinuosas,

No brilhar das luzes mais nunca chegam,

Ficando no chão frio,

Tendo como uma marca somente uma cruz cheia de flores.

Aqueles que no quadrado de uma janela, um quadrado de uma janela que nenhum pintor neste mundo de Deus é capaz de esculpir.

Uma janela que o quadrado nem sempre é o mesmo,

Mas é o mesmo no quadrado da janela.

Ser bela, ser ela, quem sou eu?

Agur

Aconteceu em Sumidouro, na Pousada Beira Rio


A luz que brilha no horizonte,

ou muito além do horizonte,

a luz que me guia,

ou a luz que eu presigo,

ou a luz que me leva nas ondas,

dos meus sonhos,

vividos e os que ainda vou viver.

Agur

Eu vi o Sol Eu vi a Lua

Eu vi o dia Eu a noite

Eu só tenho mesmo o tempo e o espaço.
 

Agur

Sejam bem vindos ao Calhambeque