quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Espera Feliz
Um menino de sete anos vivia nessa região, numa cidadezinha de sete igrejas, as margens do rio vermelho, apesar da cidade pequena, tinha uma estação de estrada de ferro bem grande. De um lado passava à bitola larga, no outro lado à bitola estreita, que tinha uma movimentação de carga e descarga relativamente grande. A região era de produtora de café, milho e uma pequena exploração de cristal de rocha e esmeralda.
Voltando ao menino que vai ter sempre sete anos, vivia sua vidinha deliciosa de tomar banho no rio, caçar passarinhos, as noites de lua deitado na grama da praça, dizia ser tomador de conta da lua e sabia quantas estrelas tinha no céu. Ele morava com a mãe em uma casinha pintada de azul e branco ao lado de uma igreja, sua mãe além de ser zeladora da igreja ganhando um dinheiro pago pelo padre, era quituteira na sua casa, cozinhava uma variedade de salgadinhos que eram vendidos na estação do trem.
Toda quarta, quinta e sexta, o menino ia com seu sexto coberto com um pano branco todo bordado de vermelho, vendinha seus salgadinhos na estação, não sobrava nada, tudo que trazia vendia, levando para sua mãe um dinheirinho bom que dava para os dois viverem juma vida tranquila.
O menino gostava muito de ir à fazenda do Senhor José Billide. A propriedade ficava a vinte quilômetros da rua em que morava, ia sempre compra queijo, fubás e doces que eram fabricados na fazenda. Ficava quase o dia inteiro perambulando, ia ao curral ver o gado e as vacas leiteiras.
O que mais atraia o menino era uma roda de água muito grande que levava a água para o monjolo que ficava subindo e descendo descaroçando café ou socando fubá para fazer farinha. O barulho do monjolo mais a água que descia do rio produziam música para seus ouvidos.
A roda tinha um jogo de correias que impulsionavam um dínamo produzindo energia elétrica que era usada somente à noite.
O menino voltava com uma sacola cheia com o que ele foi “comprar” (porque o Senhor José não cobrava), quando chegava em casa levava uma tremenda bronca de sua mãe em virtude de ter ficado o dia inteiro fora de casa.
A cidade tinha uma rua principal que atravessava o lugar de um lado a outro, rua de barro vermelho que qualquer movimento maior fazia muita poeira.
Duas vezes por mês passava pela rua uma boiada vindo de um lugar chamado vermelho velho, o boiadeiro famoso, seu nome Júlio Teixeira (o Teixeirão), seus filhos Roberto, Rafael e Marilda.
Marilda, uma loira de um metro e oitenta de altura, olhos verdes, com o cabelo que vinha até a cintura, usava um chapéu preto e chamava atenção por onde passava.
Teixeira tinha um filho de criação, mulato muito forte pelo fato de lidar com bois, usava um chapelão branco e um lenço vermelho no pescoço e seu nome era Zecão, todos os outros usavam lenço vermelho, menos a Marilda que usava um lenço preto.
Em uma segunda feira, às seis horas da manhã com o sol a pino, Júlio vinha tocando sua boiada, Zecão conhecido como “Venta de Vaca”, um pouco a frente tocando o seu berrante, no seu cavalo branco todo paramentado fazendo vibrar aquele som original do berrante avisando as pessoas que a boiada iria começar a passar pela rua.
Logo em seguida era muito boi chegando tudo embolado, Roberto e Rafael vinham pelos lados estalando seus chicotes fazendo com que os bois andassem mais rápidos. O menino no meio de tanta poeira, de moreno ficou loiro.
Corria pela entrada das ruas laterais com seu chicote de folha de bananeira tocando os bois, logo em seguida já no final, Júlio “Teixeirão” no seu cavalo preto, vinha tocando os bois desgarrados do rebanho. Marilda sua filha, de um lado pra outro completava o trabalho.
O trajeto todo foi mais de uma hora de boi atravessando a rua, tanta poeira levantada que o sol contra o ar úmido da manhã fez aparecer um arco íris. A boiada seguia enfrente por mais vinte quilômetros ate a fazenda do Senhor Junqueira onde tinha um curral muito grande. Os bois ficavam acantonados neste curral onde tinha muitos cochos com sal e capim. Ficavam ali por um tempo sendo remanejados em lotes menores para outras fazendas ou embarcados em trens com outros destinos.
Júlio e seus quarto filhos, boiada entregue na fazenda da jaqueira, recebia do Senhor Timóteo dono da fazenda o dinheiro que não era pouco, em virtude da missão cumprida.
Em seguida retornaram para Espera Feliz, chegaram à tarde já escurecendo, cansados todos empoeirados, era tanta poeira que suas sobrancelhas estavam loiras. Foram direto para a cocheira do Senhor Belizário, deixaram os cinco cavalos, local onde os animais eram desarreados, escovados, levados para um curral onde tinha milho, capim e agua. Ficaram ali por um pernoite.
A cocheira do Senhor Belizário era muito importante na região, pois todos os fazendeiros da localidade, como os Navargios, Gueirartes e Lessas, deixavam seus animais na dita cocheira quando viajavam para a capital ou para outras cidades.
Deixados os cavalos na cocheira, Júlio e os seus filhos foram para um hotel em uma rua na beira do rio. O prédio era uma fazenda antiga com muitos quartos, salas e espaços grandes, na parte da frente funcionava um bar com muitas mesas e cadeiras, na parte dos fundos um salão onde os conjuntos musicais e duplas sertanejas costumava ser a alegria dos finais de semanas.
Com todos esses requisitos a sua disposição, Júlio e seus filhos chegaram ao hotel, tiraram as roupas muito sujas, tomaram banho demorado e foram para o salão jantar, entre um papo e outro, muitas risadas, quando Marilda levantava a cabeça para ajeitar seus cabelos, deu de cara com um relógio grande no alto da parede, seus ponteiros já marcavam mais de meia noite, levantaram os cinco e foram direto para a cama.
No dia seguinte às seis horas da manhã, todos em pé, desceram para o salão, tomaram aquele café que era mais que um almoço, pois na mesa tinha queijos, manteiga, bifes, carne de porco, pão-de-queijo, entre outros. Café tomado, barriga cheia, saíram os cinco, foram para uma rua, onde existiam muitas lojinhas e uma venda onde se compra de fumo de rolo a agulha de costura. Andaram por lá e fizeram compras, quem mais comprou foi Marilda.
Em seguida voltaram para o hotel, guardaram as compras, desceram direto para o salão, ocuparam quatro mesas. Logo em seguida apareceu o dono do bar, um mulato de quase dois metros de altura, com um avental branco e começou a servir a mesa com tudo que tinha direito ( picanha, carne de paca, queijos de todas as qualidades, etc.) e a mardita que não podia faltar, de todas da região, que entre um gole e outro ia deixando a turma relaxada, muito papo, muitas piadas, alegria corria solta. Quem aparece é quem não podia faltar, o menino.
Marilda foi a primeira a correr, pegar o menino pelo braço e trazer junto dos outros, sua cor morena e seus olhos verdes brilhavam de alegria, muitos abraços, muita gozação, um oferece bolo, outro oferece queijo, o comes e bebes dura quase duas horas.
Teixeirão levanta e diz:
A farra esta muito boa, mas chegou a hora de levantar acampamento.
Em seguida foram para cocheira do Senhor Belizário pegar os cavalos.
Chegaram à cocheira os cinco cavalos já estavam arreados, prontos para o retorno à Vermelho Velho, um à um foram abraçando e despedindo do menino, todos os cinco em suas montarias saíram chicoteando seus cavalos, ficando a poeira e tristeza da despedida.
A ida continua, p menino tratou de pegar o caminho pra sua casa, já a meia hora andando, escutou um barulho que soava bem ao seu ouvido, um carro de boi que vinha saindo de uma estrada ao lado entrando na estrada principal, caminho da sua casa, o carro estava pesado, cheio de espigas de milho sobrando por cima da esteira, o menino correu atrás do carro, o carroceiro Senhor Samuel, gritou:
Sobe ai rapaz!
Ele pegou em um dos fueiros subindo e deitando em cima do milho. Com o calor do sol, ele pegou no sono que somente durou uma hora, pois que em seguida Samuel, seu carro e seus bois entrariam por outra estrada. O menino pulou do carro com seu boné na mão abanando agradeceu, em seguida andando por mais uma hora chegou a sua casa, sua mãe estava distraída varrendo a soleira da porta, quando o viu jogou a vassoura para o alto, apavorada e aos beijos e abraços ao mesmo tempo reclamando e xingando por sua ausência de uma semana fora de casa.
Passado o momento da sua recepção conturbada, a mãe olhou para aquela figura, sobrancelha e cabeça loira de tanta poeira, roupa sua, pois uma semana com a mesma roupa, sua mãe disse:
Vamos para aquele tanque grande lá nos fundo da tomar um banho com bucha e sabão para tirar tanta caraca.
Banho tomado, cheiroso, agora você vai almoçar e descansar o resto da tarde. Sua mãe logo em seguida começou a lavar a sua poupa, virando pelo avesso a calça, encontrou no bolso uma trouxinha amarrada com barbante, abrindo viu que havia uma boa quantidade em dinheiro.
_Menino que dinheiro é esse?
_Não sei, essa trouxinha foi a Marilda que botou no meu bolso!
_Você é um menino de sorte, é um bom presente.
Dia seguinte domingo, sua mãe resolveu que eles iriam à igreja, na parte da tarde seis horas, vestiram roupa de missa e seguiram para igreja do Rosário, localizada em um pequeno morro, região muito bonita. Após a missa foram passeando por uma rua muito bonita de uns quinhentos metros de distância cobertos de flores dos dois lados, buganviles, acácias, gerânios, orquídeas e muitos outros. O perfume e o calor da tarde era um verdadeiro paraíso, terminado o passeio seguiram para casa.
No dia seguinte a vida continua, o menino pegou sua sexta foi direto para a estação do trem vender seus salgadinhos. O que mais perturbava sua cabeça era o trem de baiano que passava toda segunda- feira às sete horas da manhã. Passava direto, não paravam na estação, aquelas vozes de passageiros muito grandes, sempre lotados, aquela gente vestida toda com a cor amarela.
Os dias passarão, o menino resolveu ir a cocheira do Senhor Nicolas chupar cana, quando estava terminando de cascar quebrou o canivete de estimação que ganhou do Teixeirão. Voltando para casa e conversando com sua mãe, mostrou o canivete quebrado, ela em seguida disse:
_Isto se resolve!
_Vai lá ao mixuruca, leva seu canivete e mais minhas duas panelas para consertar.
Mixuruca é uma figura baixinha, cabelão arrepiado, o faz tudo, bota cabo em inchada, machado, conserta até relógio.
Resolvido o problema do seu canivete, a vida continua. Passado um mês, um belo dia quando ela chega à estação, segunda-feira sete horas da manhã, encontra uma tremenda confusão, trem parado, muita gente desembarcando, plataforma cheia, mulheres e crianças chorando.
Homens com suas mochilas, seus chapéus característicos, atravessando os trilhos de um lado para o outro, seguindo para as pequenas ruas do lado da estação. O descarrilamento de outro trem no sentido contrário, ocorrido à meia noite na estação de Visira Cortes, dez horas da manhã, linha ferria liberada, o chefe da estação recebe um telegrama liberando a saída de trem para uma hora. Em seguida os funcionários da estação começaram a percorrer toda a plataforma da estação gritando em alta que todos embarcassem, muito tumulto, a maquina apitando, o trem partiu. Ficando muita sujeira que os trabalhadores da limpeza logo em seguida lavaram todo o pátio da estação, o tempo passando, já estava escurecendo, apareceu perambulando pela rua uma menina que no tumulto do embarque perdeu o trem. Estava chorando muito, quando Senhor Manuel e Dona Maria iam passando viram a menina chorando, resolveram levar para a sua casa, Senhor Manuel era dono de uma pastelaria na rua direita.
Chegando em casa, Dona Maria botou a menina para tomar banho, arrumando uma roupa de sua filha para vesti-la, solucionando a parte do banho e das roupas, Dona Maria perguntou a ela qual era o seu nome, ela respondeu Stefane, quantos anos você tem?
Ela não sabia. Pelo que aparentava devia ter uns quinze anos, a menina não queria muito papo, estava cheia de fome, foi levada para a cozinha, jantou e foi dormir, ficando praticamente adotada.
O menino assistiu todo aquele reboliço, toda aquela confusão. Voltou para a sua casa, contando para sua mãe tudo que aconteceu, ele e sua mãe riram muito dos casos acontecidos na estação.
Passaram-se seis meses, lá na rua direita a Stefane somente queria comer pastel e já tinha memorizado todas as vogais e algumas consoantes.
O tempo ia passando chegando mês de janeiro em um dia ensolarado, sábado à tarde, o menino cujo nome é Felício, sua mãe e sua namorada Juliana, resolveram ir passear na estação tomar sorvete e assistir a passagem do trem noturno, de bitola estreita com destino as cidades do interior mineiro. Este trem não parava a estação, passava sempre direto, no dito dia, pela passagem de um trem de carga atrasado em sentido contrario somente o noturno ficou parado na estação por uma hora, o trem de carga passou direto, tinha liberado, o condutor do noturno anunciou a partida dando dez minutos para o embarque dos passageiros, passando mais dez minutos, a Maria Fumaça apartando o tumulto, todo mundo embarcado o noturno partiu.
A Maria Fumaça já estava apitando lá na curva, quando aparece correndo por entre trilhos, Marilda e Romero. Romero boa pinta namorador tinha convidado Marilda para um sorvete na Rua das Palhas, conclusão, a dita cuja perdeu o trem, Romero que era noivo deu no pé, Marilda ficou perdida perambulando pela rua cansada sentada na calçada chorando, quando em frente de uma janela, Dona Filomena observava compadecida com o choro da figura, desceu a escada de sua e foi saber o que estava acontecendo. Marilda chorando muito contou sua história, perdeu o trem, a passagem e o endereço de sua tia na estação de Goiás, logo em seguida apareceu Senhor Chicão, alemão marido de Dona Filomena, que resolveu a situação adotando a Marilda em definitivo, o tempo ia passando, Margarida, apelido “Guida”, moça muito bonita, dezesseis anos, foi logo se integrando a vida do lugarejo, figurou todas as portas das igrejas, bailões, exposições agropecuárias com cantores sertanejos.
Passado um ano, já tinha namorado uma meia dúzia, quando conheceu Aguinaldo.
O namoro com Aguinaldo passou a ser um namoro sério, por todo de semana eles se encontravam, passado uns seis meses ele começou a mudar, uma semana ele vinha e outra não.
O que Margarida não sabia, é que na rua direita em um domingo na festa da igreja do Rosário, Aguinaldo e seus quatro amigos perambulavam paquerando na festa, quando pararam do lado de uma barraquinha, desta que vende maçã do amor, onde estava um grupinho de meninas, entre elas estava Stefane comprando a dita maçã, enquanto esperava, Aguinaldo se desgarrou dos amigos, chegou até a barraquinha do lado onde era feito o pagamento das maçãs e disse a pessoa que estava recebendo:
_A maçã pertence aquela menina moreninha com a flor vermelha no cabelo, você paga aqui.
Stefane curiosa com como sempre, quis saber quem era o cavalheiro de boa ação, Aguinaldo o bonitão muito afoito logo se apresentou, beijo no rosto, os dois ficaram de prosa até o final da festa, logo em seguida foram caminhando até o portão de sua casa, onde trocaram mais uns beijos, despedia com promessa de outro encontro.
O pai de Aguinaldo tinha um pequeno sítio onde plantava muita abóbora, tinha um caminhão velho, velho, que Aguinaldo dirigia fazendo entregas em um pequeno mercado da cidade.
Em um sábado à tarde, Stefane e sua mãe estavam fazendo compras no mercado, quando nas idas e vindas entre as barracas, avistou Aguinaldo descarregando em um pátio ao lado das barracas, não perdeu tempo, deixou sua mãe nas compras e foi falar com Aguinaldo. Conversaram bastante tempo e confirmaram compromisso definitivo.
O tempo ia correndo, a rotina de Aguinaldo era uma semana ele namorava Stefane na rua direita, na semana seguinte era vez de Margarida na rua das palhas, seguindo nessa situação durante seis meses.
Um belo dia, Stefane passou a não gostar de pastel, tudo que comia fazia mal, seus pais tiveram que leva-la ao médico, conclusão, Stefane estava grávida.
Passados quinze dias, a mãe do menino, Felício e sua namorada Juliana, foram fazer compras no mercado e encontraram a parteira Dona Gertrudes, figura importante no lugar que na base da fofoca, que disse em alto e bom som, três ontonte estive na rua das palhas e encontrei Margarida passando mal, tudo que comia enjoava, o legal era somente uma gravidez.
Conclusão, as duas estavam grávidas da mesma figura, Aguinaldo.
Senhor Chicão e Senhor Manuel, o pai adotivo de cada uma concluíram que era caso de polícia, procurando o Doutor Delegado, queixa registrada, foram à casa do pai de Aguinaldo, trouxeram o rapaz, ficando trancafiado no xadrez.
Passados trinta dias que Aguinaldo estava preso, Dona Filomena foi à casa de Dona Maria para resolver a situação.
Procuraram Stefane e em conversa com ela descobriram que entre os namorados anteriores que ela teve, um era apaixonado, seu nome é Roberto, boa pinta e bom partido, Dona Filomena e Dona Maria foram procurar Roberto.
Encontraram o Roberto no mercadinho fazendo entrega de mercadorias do sítio de seu pai. Conversaram com ele e convidaram para que fosse à casa de Stefane no final de semana em um sabão, o que ele aceitou.
No sábado seguinte ele apareceu, os dois conversaram muito, confirmaram noivados e aguardando data para casamento.
No outro lado na rua das palhas, Dona Filomena direto com Margarida foram a delegacia visitar Aguinaldo, o delegado o liberou por todo o dia e voltar a tarde, com todo esse tempo, saíram, almoçaram juntos, conversaram ficando acertado casamento aguardando data.
Tudo acertado ficou marcado os dois casamentos, trinta e seis dia seguintes em um sábado. Ficou acertado que os casamentos seriam realizados na praça do chafariz próximo a Matriz, praça com espaço grande, com coreto espaçoso, grande seriam realizadas as cerimônias.
Na data marcada, o delegado, juiz de paz e o padre Francisco Aquafredo e Senhor Sebastião Neves, subiram ao coreto para oficiar o casamento.
Em seguida chegaram os noivos, as duas noivas demoraram mais de uma hora para chegar, com todo atraso, chegaram à caminhonete do pai do Aguinaldo, toda enfeitada de flores, subiram para o coreto com música da banda do Senhor Jiló, começando assim, o casamento. O juiz de paz com o livro, assinatura dos noivos e das noivas, mais assinatura do delegado e das testemunhas, em seguida o padre Francisco Aquafredo, com a benção e a hora das alianças, ao som da marcha nupcial tocada banda, muita alegria, as noivas foram jogar seus buquês, a Stefane fia a primeira a jogar, quem pegou a mãe do menino Felício, em seguida Margarida jogou o seu buquê, quem pegou?
A Juliana namorada do menino Felício, a tarde já estava escurecendo, o foguetório iluminava o céu azul, muita alegria, muita música, o barulho da criançada correndo para as barraquinhas de doces.
Assim termina a história de dois casamentos em Espera Feliz.
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